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UX e UI: o que é isso e por que saber?

  • Foto do escritor: Ju Farias
    Ju Farias
  • 28 de jun. de 2021
  • 6 min de leitura

Alessandra Silveira e Karine Gonçalves foram as convidadas especiais da live realizada pelo projeto Ajuda Tereza, na última quarta-feira (24), no Instagram da consultoria para empreendedoras. O bate-papo foi sobre UX e UI: o que é e por que saber?


Além disso, as “Terezas” também falaram sobre como fazer a diferença na trajetória digital do seu negócio. Tuanny Honesko, idealizadora do Ajuda Tereza, iniciou o encontro falando sobre a importância dos sites para as empresas.


“Muitas empreendedoras acreditam que não é necessário investir em um portal ou blog porque já possuem redes sociais. No entanto, se essas mídias desaparecerem, onde estarão os seus produtos?”, questiona.


Antes de entrar no bate-papo sobre UX e UI com as convidadas, claro, é importante entender a diferença entre eles. E é isso que vamos explicar no próximo tópico.


UX e UI: o que é isso e por que saber?


User Experience (UX) significa experiência do usuário e, como o próprio nome já diz, é sobre a relação que uma pessoa tem com determinado produto ou serviço. Ou seja, todo o caminho que ela faz para aquirir um produto é a sua jornada de experiência. Estamos falando de todas as fases desse processo, ou seja, do momento em que o usuário se interessa, comenta, pesquisa e, por fim, finaliza a compra.


Já a sigla UI significa User Interface, em português quer dizer interface do usuário. Ela representa tudo aquilo que é utilizado na interação com um produto. Em outras palavras, podemos dizer que se trata das interfaces utilizadas para que esse processo de compra aconteça.


Muitos perguntam qual a diferença entre ambas, mas a Ajuda Tereza esclarece: digamos que a área de UX trata de como uma pessoa se sente ao usar um produto ou serviço. E a área de UI é um mecanismo que guia o usuário pelas interfaces visuais, ou seja, sua aplicação durante o tempo em que ele a utiliza.


Agora que você já sabe o que esses importantes recursos significam para a boa experiência do usuário, vamos conferir o que essas mulheres maravilhosas falaram a respeito?



UX e UI: como tudo começou?

Alessandra Silveira, uma das convidadas da live, ressaltou que esses recursos não falam especificamente do seu site, mas de toda experiência que envolve a chegada do usuário ao seu estabelecimento virtual. “O papel do profissional UX nesse momento é mapear essa experiência para que a mesma seja a melhor possível”, revela.


Karine Gonçalves explica que, apesar de mais em voga ultimamente, esses termos foram criados em meados de 1980, por Don Norman - reconhecido como um guru do design. “Ele falava muito sobre os computadores enormes da época e como era a experiência daqueles usuários, que precisavam carregar no carro seu material de trabalho, montar e desmontar esses aparelhos imensos”, disse.


Tudo isso é experiência do usuário. É tudo relacionado a sua experiência com o produto. O próprio Norman dizia: “As funções mais visíveis são aquelas em que o usuário provavelmente será capaz de saber o que fazer em seguida. Do contrário, quando as funções estão fora de vista, tornam-se mais difíceis de encontrar, e consequentemente de saber como usá-las”.


Na prática, é assim mesmo. Se você entra em um site para realizar uma compra e não encontra o símbolo do carrinho ou da sacola, já não vai saber exatamente aonde ir para verificar os produtos escolhidos. É nisso que precisamos pensar para facilitar a vida desse usuário.


UX não é só digital, é muito mais


Karine também ressaltou que um dos erros mais comuns na hora de pensar a área de UX é julgar que ela tem relação apenas com o digital. “A experiência do usuário tem a ver com a máquina de lavar que a pessoa usa e até com a garrafinha que está armazenada a água que o cliente consome. Ou seja, UX não é apenas tela, vai muito além”, alerta.


Além disso, é importante entender o que esse profissional faz exatamente, pois muitos não sabem a complexidade dessa missão. “Envolve pesquisa, teste, psicologia, empatia e muitos outros processos fundamentais para chegar ao resultado final, que é a experiência que se deseja oferecer para fidelizar o cliente”, acrescenta Alessandra.


Empatia é a alma do negócio


As três mulheres incríveis presentes na live, Alessandra, Karine e Tuanny, foram categóricas ao afirmar que empatia é mesmo a alma do negócio. “Não apenas para o digital, mas para a vida da gente. O mundo estaria bem melhor e mais tranquilo se todos fossem mais empáticos”, disse a idealizadora do projeto Ajuda Tereza.


“É preciso se perguntar como posso melhorar a experiência do usuário, as facilidades que essa persona precisa para ter para viver uma jornada inesquecível. Além disso, é fundamental ter em mente que quanto mais difícil for de chegar ao final da compra, menos compra você terá, por isso, facilite a vida do usuário”, aconselha.


Não se trata de gosto pessoal


Ainda falando em empatia, Karine explica que o primeiro ponto antes de começar um projeto, é analisar se um site realmente é necessário para resolver a dor daquela pessoa.


Para isso, é preciso trabalhar em cima de dados, não de achismos. Em outras palavras, significa pesquisar, entender, colocar-se no lugar do usuário e saber que não se trata de gosto pessoal, pois não estamos criando a interface para a gente”, acrescenta.


Alessandra concordou com a colega. “Não é sobre o que o designer ou o patrocinador acham, mas sobre o usuário”, completou. As especialistas explicaram que há muitas ferramentas para coletar dados e compreender o que a persona sente em cada etapa de uso naquele site.


Ou seja, não adianta você colocar uma estrutura que imagine ser incrível para o seu site, afinal, a experiência é do cliente, não sua. Por isso, gosto pessoal não entra nesse processo. Deixe que os especialistas estudem e construam exatamente o que o seu cliente precisa e deseja.


Sendo assim, mensurar o que precisa ser melhorado é um processo necessário e possível. “Esse é um trabalho que não cessa nunca, pois a tecnologia não para. Haverão técnicas, inovações e melhorias a serem feitas, seja em um site ou Landing Page. Esse trabalho exige muita pesquisa e técnica”, revela Karine.


Atualizações do Google que você precisa conhecer


Durante a live, Tuanny trouxe as últimas atualizações do Google que farão diferença no ranqueamento dos sites. “Para estar em evidência é preciso ser encontrado já na primeira página do Google, porém, com essas atualizações isso ficou ainda mais evidente e complexo”, explica a especialista em marketing digital.


Tuanny se refere aos “updates” que começaram a ser anunciados e surgiram como uma avalanche, podendo penalizar seu site e prejudicar sua aparição nos resultados do buscador.


Imagine que o tempo de carregamento da sua página não poderá ser maior que 2,5 segundos. Mas não para por aí, outras métricas serão analisadas e penalizações aplicadas nos casos de “contravenção”.



Mobile First: prioridade para uma boa experiência


Outro assunto debatido no encontro foi o conceito de Mobile First. Tuanny explica que o termo é utilizado quando o foco inicial da arquitetura e desenvolvimento de qualquer interface está direcionado aos dispositivos móveis, como smartphones e tablets.


Alessandra acredita que seja mais fácil fazer um projeto menor para mobile e depois integrá-lo para uma experiência em desktop. Karine, que teve um pouquinho de resistência com esse conceito no início, também revelou que é fundamental pensar primeiro em como o site funcionará no celular.


“Vale lembrar que se a experiência mobile for ruim, seja porque demorou para carregar ou os itens não estão claros, o usuário não vai permanecer no site. É preciso olhar para o minimalismo e entender que menos é mais nesses casos também”, disse.


Duas boas notícias para as Terezas


São muitas informações, não é mesmo? Mas, acalme-se que o Ajuda Tereza tem duas boas notícias para você:

  • O Google vai colocar em prática essas atualizações gradualmente, então, você tem um tempinho para se adequar e buscar os profissionais certos para auxiliá-la nesse processo.

  • As duas convidadas dessa live são especialistas no assunto e podem agregar valor aos projetos digitais das suas empresas. Podem confiar, pois a Ajuda Tereza indica!

Ah, e para os profissionais que ficaram interessados em desenvolverem-se na área, nossas maravilhosas compartilharam alguns links de cursos e livros que poderão direcionar você nessa caminhada.


Cursos para quem deseja investir mais

Cursos para quem não quer gastar tanto

Livros que farão a diferença

Design Emocional - Donald Norman

O design do dia a dia - Donald Norman

Design centrado no usuário - Travis Lowdermilk

Empatia - vários autores

Usabilidade Móvel - Jakob Nielsen

Artigos

Ajuda Tereza sempre com você


Se você ainda não conhece o projeto Ajuda Tereza, que tal dar uma olhada nessa história linda da Tuanny e suas “Terezas”? E que tal fazer parte do "Terezaverso"? Siga esses três passos simples:

  1. A primeira consultoria gratuita. Nesse papo, vamos diagnosticar seu Marketing Digital, sugerir ajustes e compreender o seu negócio como um todo.

  2. O relatório gratuito. Depois da consultoria, você recebe um relatório cheio de dicas, planejamento e boas práticas. Sim, de graça também.

  3. Junto ao relatório, você recebe orçamentos para trabalhar conosco no futuro - se quiser, como quiser e quando quiser.

Vamos juntas construir esse projeto? Entre em contato e fale o que você deseja realizar.


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